Sábado, dia 19 de Setembro, foi noite de Glow Run no Jamor e, consequentemente, de mais um momento de voluntariado. Como o meu turno (e da Mariana) só começava às 18h30, tive outras coisas para fazer durante a manhã e tarde e digamos que nem sei como arranjei energia para ir para o evento... Mas bom, lá fomos e apesar de termos chegado um bocadinho depois da hora que estava combinada, fomos logo recebidas, demos o nome, tivemos direito ao lanche/jantar, aquelas coisinhas que brilham no escuro e à camisola e até fomos as primeiras a ser chamadas para o nosso posto.
Sendo que nos foi dito que iríamos ter oportunidade de trocar de posto, escolhemos logo o primeiro que apareceu enquanto caminhávamos com os nossos colegas e coordenadora. Ficámos então ao pé de uma das mesas de DJ (que naquela altura estava sem ele) e ficámos lá sentadinhas na conversa durante umas boas horas.
A corrida em si só começava por volta das 21horas e como nem sabíamos em que parte do percurso estávamos, tínhamos de estar atentas se viesse ou não pessoal. Até lá, bom, o DJ foi aparecendo algumas vezes e explicou-nos algumas coisas da mesa de mistura, a Mariana ajudou a colocar a luz da melhor forma lá naquele espacinho, comemos qualquer coisa, preparámo-nos a rigor, esclarecemos dúvida a algumas pessoas que por ali passavam até as primeiras pessoas começarem a aparecer por aquele espaço e nós começarmos a nossa função. Digamos que tirando algumas dores de braços, por estarmos com eles sempre no ar, e cansaço (mais da Mariana do que meu - quem te mandou andares a abanar-te sem pessoas lá perto...) foi bastante divertido. Havia pessoas que juntavam a nós para dançar, outras abanavam os braços e gritavam, outros tiravam fotografias, havia alguns que nos batiam com as coisinhas que davam luz e ainda houve quem passasse e me fizesse cócegas (estranho mas engraçado).
Quando as últimas pessoas começaram a passar, vieram avisar-nos que estávamos dispensadas das nossas funções e aproveitámos logo para ir beber água (estávamos bastante desidratadas) e ir à casa-de-banho. Depois andámos literalmente à pesca daquelas coisas que davam luz e que não tivemos direito e, por sorte, ainda encontrámos algumas que o pessoal deitava fora porque pensavam que já não funcionavam (que desperdício).
Entretanto como estávamos à espera da Joana, sentámo-nos perto do palco onde decorria uma espécie de glow party e aproveitámos para descansar e socializar mais um pouco. Com o passar das horas e a chegada dela, ajudámos a desmontar tendas (foi uma experiência engraçada) e fomos embora mesmo na altura do final da festa. Escusado será dizer que eu estava com imensa energia e quando chegámos a casa delas, ainda ficámos a ver alguns vídeos para nos rir um bocadinho. Mas bom, entretanto tive de me acalmar e aterrar na cama para descansarmos.
Domingo foi dia de me vir embora porque todas nós voltámos ao nosso ritual de coisas para fazer não relacionadas com boa vida. Assim, Mariana, resta-me agradecer-te por me teres deixado ficar por aí (e aos teus pais e irmã também) e por teres alinhado comigo em mais uma aventura de voluntariado (agora vou ficar a pensar se a tua idade te permitirá voltar a fazê-lo...). Ah e gostei imenso de brincar com a tua chinchila fofa!
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