sábado, 24 de outubro de 2015

Bibimbap (비빔밥)

No workshop de Degustação de comida coreana que decorreu na quinta e sexta-feira (15 e 16 de outubro), além de ter tido oportunidade de aprender a fazer bibimbap, também aprendi um pouco sobre as características deste prato e a história do mesmo. Sendo que estava a escrever aquilo que apanhava em tempo real, tenho uma grande confusão de apontamentos nas minhas folhas, contudo, não queria deixar de partilhar algumas das aprendizagens que fiz (até porque algumas pessoas queriam ir e não tiveram oportunidade).

Então este prato cujo significado é, literalmente, «arroz misturado» (bibim: misturar, bap: arroz) existe já dos tempos da guerra, quando as mulheres precisavam de preparar algo que não levasse muito tempo e fosse simples de fazer para alimentar os homens. Claro que com as alterações ao longo dos tempos, o número de ingredientes foi mudando (e ainda hoje diferente de sítio para sítio, do dinheiro e entre outros aspetos) mas geralmente nos restaurantes servem com 10 ingredientes. Além disso, esses mesmos diferem consoante a estação do ano, por exemplo, o nabo usam mais no outono.
No entanto, não deixo de salientar alguns ingredientes como espinafre, cenoura, cogumelos, rebentos de soja, entre outros.
Este prato também existe na Coreia do Norte mas é feito com mais molho, fazendo com que o da Coreia do Sul seja mais seco (e confirmo que é seco sim... mas bom). Por ser seco, e os estrangeiros se «queixarem» fizeram também versões com ovo estrelado para que eles gostassem mais.

Deixo agora outras curiosidades assim mais «soltas»:
  • Este prato tem 500 calorias (menos do que um hambúrguer);
  • O bibimbap deve ser misturado com pauzinhos para manter os grãos de arroz intactos;
  • A tigela onde é servido o bibimbap tem características especiais para manter o comer quente e prevenir micróbios;
  • Quando alguém faz uma festa, cada convidado leva um ingrediente diferente e fazem o bibimbap na casa do anfitrião.
Não posso terminar sem referir que isto é mesmo muito bom e é um prato obrigatório para provar por lá quando for. O que está no colombo não tem muito a ver, nota-se bastante a diferença (principalmente no ovo) mas procurem receitas na internet e façam em casa... Eu agora quero tentar fazer porque isto é tão bom que não resisto a voltar a comer. Quem não tiver coragem, vão lá ao colombo ou àquele restaurante em odivelas e comam muito! Mas acreditem que vale mesmo muito, é muito bom!
(Já agora, tenho de agradecer à embaixada da coreia que permitiu a realização deste workshop que foi bastante bom e aprendemos imenso. Estas iniciativas são tão boas, vale mesmo a pena. Muito obrigada!)

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