domingo, 9 de agosto de 2015

Primeiro dia do Korean Camp

Quase dois anos depois, o Korean Camp voltou a Portugal. Assim que soubemos da novidade, ficámos super entusiasmados porque além de termos imensas saudades do pessoal que participou no primeiro camp, íamos voltar a viver aqueles momentos maravilhosos que passámos e queríamos sobretudo fazê-lo com o grupo que se formou à dois anos. Contudo, como não há duas coisas iguais, demos de caras com pessoas novas, com outras ideias, que tornaram este camp totalmente diferente.
Assim, eu, a Tysh e a Ana, que nos tornámos voluntárias este ano, vivemos isto de outra perspetiva mas tentámos ao máximo aproveitar o que tinham para nós. No primeiro dia, chegámos e ficámos logo pela entrada a dar uma ajuda na lista de presenças para o pessoal participante fazer o «check-in». No entanto, perto da hora chamaram-me para dentro do auditório para poder treinar a minha tradução com o Juan (sim, eu fui tradutora de espanhol para português... Apesar de achar que todos percebiam o espanhol). Então fiquei lá atrás a falar com os voluntários coreanos e espanhóis enquanto não chegava o meu momento de ir para palco, fazendo-me perder a abertura do korean camp. Mas sei que começaram por ver vídeos, cantar algumas canções, ver performances e esclarecer dúvidas sobre como iria ser este primeiro dia.

A Mind Lecture (conferência/seminário) que ajudei a traduzir decorreu por volta das 11h e sendo que era a primeira vez que fazia tal coisa, estava super nervosa e com medo de dizer alguma coisa mal. Porém como conhecia a maioria dos participantes e estava à vontade com o Juan, acho que acabou por correr bem, dentro dos possíveis. Depois chegou a nossa hora de almoço, que fomos passá-lo no bar da faculdade (sim, porque isto decorreu na FLUL). Quando voltámos todos ao auditório para continuar as atividades, tivemos uma aula de coreano em que aprendemos as vogais, consoantes, a escrever algumas palavras e a dizer algumas frases importantes. Seguiu-se o momento de academia em que o pessoal se dividia em grupos e ia para a aula de etiqueta coreana, para o taekwondo ou para a caligrafia e, apesar de termos espreitado todas antes, acabámos na etiqueta coreana.

Graças ao Paul (quem deu este workshop de etiqueta) aprendemos imensas coisas como as vénias, alguns costumes de educação que temos de ter em atenção quando nos cruzarmos com coreanos ou quando lá formos, e até aprendemos a usar os pauzinhos e pegar feijões com eles. Escusado dizer que eu acho que nunca vou conseguir mas pelo menos lá peguei um feijão... Fiquei contente!
A seguir tivemos a última atividade do dia: media lecture! Ou seja, aprendemos coreano usando os media, neste caso, o drama «You who came from de stars». Divertimo-nos imenso a rir com as legendas em brasileiro e depois quando aprendemos a usar «noona, oppa» e afins, alguns foram ao palco e foi a loucura completa (eu só digo: que vergonha). E assim deu por terminado o nosso primeiro dia (apesar dos voluntários terem ficado mais um pouco para comentar como tinha corrido e dar opiniões para o dia seguinte).

E porque ninguém queria ir já para casa, foi um grande grupo até ao bubble tea para estar junto mais um bocado. Bebemos todas o nosso belo bubble tea e fomos juntas a pé até ao Terreiro do Paço onde nos despedimos porque já estava a ficar tarde e no dia seguinte teríamos mais um dia de loucura.

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