quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O mês de Setembro mudou a minha vida...

Acordei sem me aperceber muito bem que já estávamos em Outubro. É estranho como à umas semanas pedia incansavelmente para o mês de Setembro terminar e agora não me importava apenas de viver uns quatro dias atrás novamente. Quer isto dizer que nunca senti a minha vida mudar tanto em 30 dias como agora e os efeitos sentem-se agora, neste novo recomeço ou talvez começo, pois quis mesmo mudar de livro.
Emoções em extremos opostos assombraram-me sem eu menos esperar e se me pedirem para explicar algumas coisas, eu nem sei bem como o fazer. Ainda hoje sinto o meu coração apertadinho, ganhei novos medos; mas em oposição ganhei também novas paixões e duas formas diferentes de chorar como nunca chorei. Cresci muito, de forma repentina e sem me aperceber que tal aconteceu. Percebo agora que isso aconteceu porque olho para trás e em tão pouco tempo as coisas mudaram de forma brusca e muito do que fiz nunca o tinha feito ou nunca me tinha passado pela cabeça fazer. Se me perguntarem se me arrependo, sim, arrependo-me de muitas decisões que tomei mas tenho medo de voltar atrás, porque isso pode significar que tenho de viver, mais uma vez, emoções que nunca mais quero experimentar.
Este abalo no coração levou-me também a pensar o quanto não posso desejar a mais do que aquilo que tenho e, como tal, vou tentar ainda viver mais intensamente um dia de cada vez sem pensar além daquilo que está pré-destinado para mim. Desta forma talvez não volte a cair como cai, talvez o meu coração não trema novamente, talvez as lágrimas não voltem a cair de tristeza, medo e insegurança da forma como estão a cair agora.
Aprendizagens destas, assim tão fortes, também podem trazer coisas e talvez seja por isso que o melhor que me podia ter acontecido seguiu-se a tudo isto. Tão bom que queria parar o tempo, que não parava de sorrir e pedir mais. Talvez por não ter pedido isto, talvez por ter mesmo pensado como disse anteriormente, isto aconteceu e aconteceu de forma intensa. Agradeci tanto a Deus, às pessoas que estavam comigo e àquelas que ainda me querem bem e se preocupam. E apesar de sentir na pele que foi verdade, continuo a achar que sonhei pois nunca tinha acontecido algo assim e provavelmente também não se repetirá.
Por isso ficam as memórias que valem mais do que qualquer palavra que seja dita.

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